Eu acho (e notem o peso destas duas palavritas juntas, apenas por prepararem uma emissão de opinião desta ilustre alma que vos escreve), acho mesmo, que sobrevalorizamos muito a racionalidade.
No início, era a emoção! – e assim devia começar toda uma bíblia, porque não? No início do que quer que seja, bate sempre a emoção. Qualquer uma. Ânimo ao receber uma boa notícia. Desagrado com um cheiro menos simpático. Medo do cão do vizinho. Encanto em frente a uns olhos perfeitos. Nervo miudinho na véspera de um exame. Tranquilidade ao entender que tudo acaba bem. No mínimo temos a dicotomia bom/mau a indicar um caminho. Gosto ou não gosto. Uma arma eficaz para as decisões rápidas. E depois lá entra o cognos ‘alto lá, alto lá, o que é que se passa aqui? Eu é que lidero, nada dessas manias primitivas de se precipitar! Os sentimentos têm um moootivo!’. E pronto, que somos bichos pensantes, logo que forçosamente, por a+b, ou por a+b+c, existem regras firmes e invisíveis para as emoções também. O que se deve ou não sentir. Aquilo que se aceita, muito bem, com palmadinha nas costas e aquilo que é repreensível (não tens vergonha de ser tão ganancioso?) e, até, moralmente inaceitável. Não sei muito bem o que significa a moral, mas hei-de investigar.
Suponho que tudo tenha motivos, sim. Mesmo as emoções. A questão é que elas não são controláveis. Posso sempre drunfar-me antes do exame, mas não é uma solução a longo prazo, nem evita que me sinta nervosa sempre que um novo aparece. Posso ocultar a inveja que sinto do amigo que conseguiu comprar casa ou posso mesmo até transformar esse sentimento num de alegria partilhada, que até ajuda a descomprimir. Posso morder a raiva que sinto quando me acordam sem motivo. Posso também mascarar a desilusão de receber um presente inútil ou, sei lá, a tristeza de uma crítica lá onde dói. O que quero sublinhar é que podemos ocultar, mas não deixamos de o sentir. Entendo que não se possa agir sempre em conformidade, que redes sociais são palcos altamente instáveis... Mas porque gastamos tanta energia a fingir que não somos feitos de emoções e, talvez até pior, a convencer-nos a nós próprios que as coisas não nos afectam?
Just a thought.
PS1 - Ainda não me livrei da coisa, mas já pouco falta.
PS2 - Obrigada pelos comentários, que vou sempre adorando ler. :)
29/11/07
23/11/07
diz que estamos quase naquela data
Lá vamos nós outra vez... Luzinhas, compras, música irritante por todo o lado, mais compras, e luzinhas, pessoas com sacos - e já mencionei as luzinhas em todo o lado? - outras pessoas com compras, pessoas em stress, pais natais a tocar musiquinha irritante... E daqui a nada começa o "se não nos virmos, Bom Natal" e o "muitas prendas no sapatinho". Aaahhhhh! Insuportável. Todos os anos decido que já basta, que é desta que passo por cima do acontecimento. Só que depois, como boa ovelha, deixo-me ir com o rebanho. Dia 24 à tarde lá faço umas corridas para que à noite tudo seja como esperado. O jantar é fixe, podíamos até combinar um dia para trocar presentes. Mas porquê o suplício da época do senhor gordo vestido de encarnado? Detesto ver tudo a piscar, todas essas mini-lâmpadas intermitentes que são uma verdadeira tortura visual. Odeio que sejamos todos iguais em toda a parte do mundo, não posso com a descaracterização. E irrita-me essa obrigação de comprar coisas só porque sim.
Sei que há muitos aí fora que são tão natalícios como eu... Então, para animar, deixo-vos o senhor Eddie Izzard. Cinco estrelas. Quase vale a pena que haja Natal só para o ver gozar!
Sei que há muitos aí fora que são tão natalícios como eu... Então, para animar, deixo-vos o senhor Eddie Izzard. Cinco estrelas. Quase vale a pena que haja Natal só para o ver gozar!
17/11/07
fecharam as urnas!
Atingimos 28 votos, o que é quase 30 e, assim sendo, fico contentita. A análise dos resultados bastará ser gráfica, porque a coisa é simples... Observe-se a figura. “Prazer mútuo” bate aos pontos as restantes alternativas votadas, quer por machos, quer por fêmeas. Devo por isto depreender que existe uma preocupação com o próximo? Ou será que do acto se retira verdadeiro prazer? Altruismo ou egoísmo mascarado? (aprendam, é assim que os investigadores arranjam projecto atrás de projecto: logo que têm os resultados de um qualquer assunto, desatam a fazer mais perguntas e a pedir “ó faxavori, oriente aí mais um financiamentozeco para eu tirar esta dúvida chata que não me deixa dormir!”).
Falemos de oralidades. Ainda esta noite contava à caríssima SemNexo que o hábito símio de beijar na boca tem como base evolutiva a passagem de comida mastigada da progenitora para a cria. Como ela muito bem observou, dantes não havia Minipimer para ninguém! Então pensa-se que, à semelhança do que acontece ainda com os chimpanzés, as mães mastigavam a comida que depois estendiam no lábio inferior para a boca dos filhotes. Daí que um beijo seja, além do mais, um símbolo de confiança – não só se trocam fluidos e transmitem microorganismos como, segundo o senhor Franz de Waal, a boca é das zonas mais sensíveis que temos.
Também o sexo oral, até há relativamente poucos anos considerado uma invenção da máquina sexual humana, tem o seu match nos bonobos (para quem não conhece, uma espécie do género Pan – tal como os chimpanzés – que só se descobriu em 1929). Da mesma forma que com os chimpanzés partilhamos uma sistema de organização político e patriarcal, com os bonobos partilhamos um profundo "interesse" no sexo. É provável que o facto de sermos também os primatas que exibem sexo oral esteja relacionado com isto. (nota: últimas frases modificadas após pertinente comentário de joãopestana, preocupado que estava o colega (e com razão) com a transmissão de informação incorrecta ao meu "leque" de leitores)
Há tanto e tanto para dizer sobre este assunto... Mas como não estou para grandes pesquisas às cinco da manhã, tentarei abreviar o assunto. Duas mulheres responderam que só gostam de ser receptoras (o que até esperava que fosse mais vezes opção, por ambos os sexos) e um homem e uma mulher disseram que só gostam de fazer. Só gostam de fazer!! Haja diversidade. Por junto, não encontro nestas respostas grandes diferenças entre os sexos. Estavam à espera disto? Eu sei que a amostra é minúscula, mas mesmo assim tenho curiosidade em saber o que pensam. É que fui ouvindo comentários durante estes dias que me deixaram a sensação que cada um tem ideias bem marcadas: “ah, eles é assim!”, “não, não, elas é que tal e coiso...”, ou então “está-se mesmo a ver que vai dar isto”.
No final parece que tudo se rende do mesmo modo que o vizinho do lado, autor do inquérito, que acabou de escrever a comemoração do post nº69!
Falemos de oralidades. Ainda esta noite contava à caríssima SemNexo que o hábito símio de beijar na boca tem como base evolutiva a passagem de comida mastigada da progenitora para a cria. Como ela muito bem observou, dantes não havia Minipimer para ninguém! Então pensa-se que, à semelhança do que acontece ainda com os chimpanzés, as mães mastigavam a comida que depois estendiam no lábio inferior para a boca dos filhotes. Daí que um beijo seja, além do mais, um símbolo de confiança – não só se trocam fluidos e transmitem microorganismos como, segundo o senhor Franz de Waal, a boca é das zonas mais sensíveis que temos.
Também o sexo oral, até há relativamente poucos anos considerado uma invenção da máquina sexual humana, tem o seu match nos bonobos (para quem não conhece, uma espécie do género Pan – tal como os chimpanzés – que só se descobriu em 1929). Da mesma forma que com os chimpanzés partilhamos uma sistema de organização político e patriarcal, com os bonobos partilhamos um profundo "interesse" no sexo. É provável que o facto de sermos também os primatas que exibem sexo oral esteja relacionado com isto. (nota: últimas frases modificadas após pertinente comentário de joãopestana, preocupado que estava o colega (e com razão) com a transmissão de informação incorrecta ao meu "leque" de leitores)
Há tanto e tanto para dizer sobre este assunto... Mas como não estou para grandes pesquisas às cinco da manhã, tentarei abreviar o assunto. Duas mulheres responderam que só gostam de ser receptoras (o que até esperava que fosse mais vezes opção, por ambos os sexos) e um homem e uma mulher disseram que só gostam de fazer. Só gostam de fazer!! Haja diversidade. Por junto, não encontro nestas respostas grandes diferenças entre os sexos. Estavam à espera disto? Eu sei que a amostra é minúscula, mas mesmo assim tenho curiosidade em saber o que pensam. É que fui ouvindo comentários durante estes dias que me deixaram a sensação que cada um tem ideias bem marcadas: “ah, eles é assim!”, “não, não, elas é que tal e coiso...”, ou então “está-se mesmo a ver que vai dar isto”.
No final parece que tudo se rende do mesmo modo que o vizinho do lado, autor do inquérito, que acabou de escrever a comemoração do post nº69!
13/11/07
o que faz falta é animar a malta!
Do que eu gosto mesmo é que me digam – com aquele ar grave que rebenta ciência pelas costuras –, que “já está na altura de arranjar um namorado e assentar”. Porque pelos vistos existem alturas e parece que esta é a altura. Ou pelos menos uma das alturas. Verifica-se também que este imperativo é independente da pessoa escolhida para o efeito, porque pessoas, por amor da Santa!, é o que não falta neste mundo. Qualquer atitude em contrário é prova da minha má-vontade ou de uma teimosia estapafúrdia que só almeja estragar os planos bem-intencionados dessas altruistas almas que por mim sofrem.
Ora bem... Vou descrever então um episódio passado (onde, onde, quem adivinha?) numa bela boda que ocorreu há coisa de mês e pouco. Lá estava eu arrumadinha como manda o protocolo (para que não me acusem de ser do contra) quando chegam duas tias, aquelas-cujos-nomes-não-podem-nesta-crónica-ser-pronunciados, apoiando a querida avó e, a páginas tantas, não decidem nada melhor do que bloquear-me a passagem. Tipo operação stop. Aproxima-se logo a primeira, muito coladinha à minha cara e inspecciona-me de alto a baixo, dengosa: ai a minha sobrinha de vestido, está tããããão liiiiinda! E, vou eu, espeto o sorriso amarelo nº24 (ninguém nota, tenho-os todos treinados). Julgo escapar-me, mas devo estar é louca. Entra a segunda em cena, agarra-me firme no braço – como se para garantir que não me escapo – e segue com uma ladainha que nunca na vida pensei ouvir (êta minina ingênua!): Então e de moço como estamos? Olha que está na tua vez!, diz enquanto aponta com o nariz para os noivos que dançam na pista. E eu juro que lhe vejo uma faíscazinha a saltar dos olhos, qualquer coisa entre o gozo e o ódio que não consigo definir, mas que definitivamente me assusta. Vacilo. Na minha vez?? Não sabia que havia vezes... Ninguém me avisou que havia VEZES!! Como é que hei-de fazer isto agora, tão em cima da hora?? Balbucio qualquer coisa sem nexo, pois que fui apanhada de surpresa. Volta a primeira à carga: não te despaches não, que depois acontece-te como à A. porque as mulheres têm prazo de validade e como já lhe disse o médico esta brincadeira de esperar até depois dos trinta para ter meninos depois dá no que dá... E eu aqui penso seriamente em torcer o braço da que ainda me segura, fazer uma placagem lixada à primeira, resgatar a avó que me olha com alguma piedade e, com a justiça que me cabe, deitar por terra todo o Mal. Mas depois contenho-me. Com alguma dificuldade, e depois de engolir várias vezes em seco, consigo finalmente recolocar o sorriso. Desta vez o 37, mais apropriado para situações de choque pós-traumático. Segue-se um breve silêncio, no qual me sinto bastante incomodada. Os quatro olhos continuam a fixar-me com uma certa gula. Gula de fofocas, suponho, que não vejo do que mais possa ser. Ou gula de razão, que é o que quase toda a gente quer ter. Não sei. No fim, em vez de resgatar eu a avó, salva-me ela a mim, afastando com serena autoridade as duas graciosas e deixando-me com um: deixe lá filha, não ligue às suas tias, ainda é tão novinha, tem tempo para tudo o que lhe apetecer. E eu “uffff” (que para mim a voz da terceira idade é quase a voz da Deusa).
Estive quase, quase, quase para me virar para as duas e deitar a língua de fora, como se tivesse cinco anos (porque era tão giro quando tinhamos cinco anos!). Não o fiz, mas foi como se tivesse feito. Minhas caras, aqui não se vende fiado nem se aceitam encomendas, capiche?
Ora bem... Vou descrever então um episódio passado (onde, onde, quem adivinha?) numa bela boda que ocorreu há coisa de mês e pouco. Lá estava eu arrumadinha como manda o protocolo (para que não me acusem de ser do contra) quando chegam duas tias, aquelas-cujos-nomes-não-podem-nesta-crónica-ser-pronunciados, apoiando a querida avó e, a páginas tantas, não decidem nada melhor do que bloquear-me a passagem. Tipo operação stop. Aproxima-se logo a primeira, muito coladinha à minha cara e inspecciona-me de alto a baixo, dengosa: ai a minha sobrinha de vestido, está tããããão liiiiinda! E, vou eu, espeto o sorriso amarelo nº24 (ninguém nota, tenho-os todos treinados). Julgo escapar-me, mas devo estar é louca. Entra a segunda em cena, agarra-me firme no braço – como se para garantir que não me escapo – e segue com uma ladainha que nunca na vida pensei ouvir (êta minina ingênua!): Então e de moço como estamos? Olha que está na tua vez!, diz enquanto aponta com o nariz para os noivos que dançam na pista. E eu juro que lhe vejo uma faíscazinha a saltar dos olhos, qualquer coisa entre o gozo e o ódio que não consigo definir, mas que definitivamente me assusta. Vacilo. Na minha vez?? Não sabia que havia vezes... Ninguém me avisou que havia VEZES!! Como é que hei-de fazer isto agora, tão em cima da hora?? Balbucio qualquer coisa sem nexo, pois que fui apanhada de surpresa. Volta a primeira à carga: não te despaches não, que depois acontece-te como à A. porque as mulheres têm prazo de validade e como já lhe disse o médico esta brincadeira de esperar até depois dos trinta para ter meninos depois dá no que dá... E eu aqui penso seriamente em torcer o braço da que ainda me segura, fazer uma placagem lixada à primeira, resgatar a avó que me olha com alguma piedade e, com a justiça que me cabe, deitar por terra todo o Mal. Mas depois contenho-me. Com alguma dificuldade, e depois de engolir várias vezes em seco, consigo finalmente recolocar o sorriso. Desta vez o 37, mais apropriado para situações de choque pós-traumático. Segue-se um breve silêncio, no qual me sinto bastante incomodada. Os quatro olhos continuam a fixar-me com uma certa gula. Gula de fofocas, suponho, que não vejo do que mais possa ser. Ou gula de razão, que é o que quase toda a gente quer ter. Não sei. No fim, em vez de resgatar eu a avó, salva-me ela a mim, afastando com serena autoridade as duas graciosas e deixando-me com um: deixe lá filha, não ligue às suas tias, ainda é tão novinha, tem tempo para tudo o que lhe apetecer. E eu “uffff” (que para mim a voz da terceira idade é quase a voz da Deusa).
Estive quase, quase, quase para me virar para as duas e deitar a língua de fora, como se tivesse cinco anos (porque era tão giro quando tinhamos cinco anos!). Não o fiz, mas foi como se tivesse feito. Minhas caras, aqui não se vende fiado nem se aceitam encomendas, capiche?
10/11/07
às cinco da manhã
Chateia-me poder morrer a qualquer instante. Assim, pumba! Uma pessoa vai muito bem na sua vidinha e, sem mais nem menos, zás catrapás. Foi-se. E depois? Depois... Nem sequer é o depois que me apoquenta, é tudo aquilo que fica por fazer. Tudo o que nunca se experimentou. O que não se disse. Todas as gargalhadas por soltar e as lágrimas por ocultar. Todos os nervos, todas as dores, todos os achaques e compaixões. Todos os dias que passam de mansinho e os outros que disparam que nem loucos. Todos os cheiros e mais os olhares. Todos os comboios que se perdem sem sequer se correr atrás. Todo o chocolate por comer e os filhos por ter. Todas as letras que se esfumam e os sonhos que morrem sem chegar a ser. Todos aqueles que ficam e que continuam, porque sim. Só porque sim. Tudo aquilo que ainda será na minha ausência.
Li um dia, algures (como sempre), que já não sabemos viver com a morte. Que fazemos por esquecê-la por ser coisa de velhos – a que um dia chegaremos mas com calma que não há pressa. Que os nossos ritos são rápidos, a memória é curta e o lema é andar para a frente. Seguir com a vida, percebem? Nunca tinha pensado nisto. Dantes confrontava-se a morte cruamente, as crianças morriam, os jovens morriam, as mulheres morriam, os homens também morriam e, quem tivesse a sorte de chegar a velho, sorria sem dentes e agradecia a Deus. Agora não queremos saber do assunto (de que nos serve saber do assunto?) mas, na verdade, todos continuaremos a morrer. É uma questão de tempo. E o tempo, ui, o tempo... Se fosse peixe era uma enguia, de ágil e fugidio. E estranho que ele é, também! Complicado. “Ontem” é um mal-amanhado resumo de memórias filtradas por um cérebro particular, cheio de falhas. “Amanhã”, uma folhita amarrotada de tanto traçar e apagar, voltar a escrevinhar e de novo borrar...
Nem sei. Se morrer é uma questão de tempo, estou bem tramada.
Li um dia, algures (como sempre), que já não sabemos viver com a morte. Que fazemos por esquecê-la por ser coisa de velhos – a que um dia chegaremos mas com calma que não há pressa. Que os nossos ritos são rápidos, a memória é curta e o lema é andar para a frente. Seguir com a vida, percebem? Nunca tinha pensado nisto. Dantes confrontava-se a morte cruamente, as crianças morriam, os jovens morriam, as mulheres morriam, os homens também morriam e, quem tivesse a sorte de chegar a velho, sorria sem dentes e agradecia a Deus. Agora não queremos saber do assunto (de que nos serve saber do assunto?) mas, na verdade, todos continuaremos a morrer. É uma questão de tempo. E o tempo, ui, o tempo... Se fosse peixe era uma enguia, de ágil e fugidio. E estranho que ele é, também! Complicado. “Ontem” é um mal-amanhado resumo de memórias filtradas por um cérebro particular, cheio de falhas. “Amanhã”, uma folhita amarrotada de tanto traçar e apagar, voltar a escrevinhar e de novo borrar...
Nem sei. Se morrer é uma questão de tempo, estou bem tramada.
08/11/07
inquérito
Pessoal é assim: tudo às urnas no blog do lado, a ver se conseguimos um N jeitoso. O tema mete sexo, pelo que interessa a toda a gente! (não finjam que não, eu sei que sim...)
Por coincidência ou não, acabei de encontrar no nick do messenger de um amigo a seguinte frase "sabes o que é melhor num broche? os 10 minutos em que estás calada!". Bastante a propósito. Vão votar.
Desde que haja dados para isso, no fim responsabilizo-me pela análise estatistica (se o calvinn o permitir, obviamente). :D
Ala! Vou voltar para os passarinhos agora...
Por coincidência ou não, acabei de encontrar no nick do messenger de um amigo a seguinte frase "sabes o que é melhor num broche? os 10 minutos em que estás calada!". Bastante a propósito. Vão votar.
Desde que haja dados para isso, no fim responsabilizo-me pela análise estatistica (se o calvinn o permitir, obviamente). :D
Ala! Vou voltar para os passarinhos agora...
07/11/07
incapacidades de ultimamente
Ando-me a sentir como uma laranja: espremidinha, espremidinha. Mesmo que queira deixar aqui umas linhas de vez em quando, não consigo... A sério que não consigo. Estou agora completamente formatada naquele discurso rígido e idiota, tipo "verificou-se existir uma tendência estatisticamente significativa entre o número de horas passadas sentada em frente ao computador e o agravamento da sanidade mental do indivíduo".
Perdi vocabulário (que já não digo coisa com coisa), volume neuronal na certa e sinto as sinapses bloqueadinhas. Não sei se voltarei a ser a mesma. Teme-se o pior.
Perdi vocabulário (que já não digo coisa com coisa), volume neuronal na certa e sinto as sinapses bloqueadinhas. Não sei se voltarei a ser a mesma. Teme-se o pior.
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