27/09/07

vou ali, já volto


Não sei se será correcto afirmar que vou de férias. A noção de férias traz sempre implícito que não se trabalhe, parece-me... Não é o caso. No entanto, se resulta tão relaxante passar um dia a pintar uma parede ou a tratar de um jardim, fingir que sou marinheira há-de enquandrar-se na mesma categoria. Ocupação voluntária, para lhe dar assim um nome catita. A palavra "faxina" no papel de indicações que nos entregaram é que fica a modos que meio entalada na garganta, não quer descer a gaja!

Bem, lá vou. Por acaso. :) Até daqui a 6 dias!

Deixo só um pedido à minha meia dúzia de leitores: quando comentarem, deixem uma assinatura; não tem que ser identificativa, claro que não, mas inventem qualquer coisa and stick to the name, só para que eu distinga os anónimos uns dos outros (mesmo não sabendo quem são); munto agradecida!

P.S. - em estando ainda Priscila convalescente, é a velha Pancrácia que me acompanha, mais o rolo de slides desenrascado pela sempre gentil ainise (um grande bem-haja, minha cara)

24/09/07

é verdade: temos regresso!


Toca a ir ver e levar os putos!
Até 14 de Outubro (de quarta a sábado às 21h e domingo às 17h30)

contornos complicados em coisas mais ou menos simples

Sossega. O mundo abraçou hoje uma luz diferente, mas não recordas já que contornos tomou. Dorme. Não podes? Tens uma vaga sensação de... festa?! Viste pessoas? Muitas. Pessoas coladas às teias da memória, caras estranhamente familiares, pareceram emergir de um poço do tempo e rodopiaram à tua volta uma dança de sorrisos e vozes. São teias tão confusas, essas da memória. Um sonho, seria? Tantas caras, no meio de outras tantas... Não, sonho não. E, de repente, era uma igreja cheia de sol e um casamento e a tua neta, linda!, uma estrela a percorrer a passadeira em lágrimas. Foi isso, não foi? Creio ter sido isso. Sossega. A dureza dos dias não interessa assim tanto. O que é, o que não é, a ditadura desses termos decoramo-la nós e apenas por sentido prático. Bem sabes que a verdade se espalha por baixo, lá onde tudo acaba e não restam camadas para despir. Estás aí agora, não inquietes. Sorri. Sente o sol na cara e a envolvência dessa luz. A luz é tão bonita. Há alguém feliz, aconteceu algo, tu sabes que sim! O que terá sido?

(som à la carte: “Cornflake girl”, Tori Amos – sugestionada por calvinn)

21/09/07

vem lá chuva?

Desta vez foi ao contrário: primeiro veio a chuva e depois o amolador. A flauta de Pan entrou-me a tocar pelo quarto dentro e corri a espreitar à janela. Já não é o mesmo de antes, o amolador. Dantes era um velhote enrugado que empurrava um carrinho meio desengonçado, carregado de uma parafernália impressionante de ferramentas e guarda-chuvas. Já em miúda me explicavam "é para afiar facas e tesouras" e a coisa me parecia estranha. As facas precisavam de ser afiadas? Então não se compravam outras quando as primeiras se estragavam? Pois... Já nasci do lado de cá do consumo, é natural. Mas continuo impressionada. Houve uma época de interregno aqui na rua, deixámos de ouvir a flauta e eu assumi ter morrido o velhote. Pensei que seria o fim do hábito. E agora volta um amolador, mais novo (saí à rua para o espreitar) e que já não traz guarda-chuvas nem ferramentas à vista. Vem numa bicicleta de montanha com uma caixa presa na parte de trás e a roda de esmeril encaixada à frente, entre o assento e o guiador. Na boca a mesma flauta de vários tubos vai marcando o passo, enquanto os olhos se penduram nas portas e janelas dos prédios. À espera. Mas parece que ninguém o chama. Quem é que ainda afia facas?

20/09/07

on small birds and lazy people

Estou há mais de 3 dias para escrever uma introdução. Há mais de 3 dias a colar frases umas às outras, frases roubadas a outros passarólogos (que a ciência é mesmo assim, a repetição infindável, o tédio total, o encaixe ao molde, o assassínio da originalidade!) e estou há mais de 3 dias a tentar fazer algum sentido nessa colagem forçada. Uma breve introdução, que não estou para me chatear. Dez referências, quinze no máximo. Santa paciência! E tudo isto para quê? Vou-vos contar com palavreado de gente...


Há montes de passarinhos que migram durante o inverno. Fazem-no por melhores condições de vida (temperaturas amenas, vegetação abundante, alimento disponível...), como todo o bom emigra! Mas bazar do seu spot original também tem um revés: é que se vão muito longe a viagem pode esgotar-lhes a gordurinha e, para além disso, quando regressarem no verão seguinte para a maluqueira do acasalamento, todos os melhores lugares para fazer ninho já vão estar ocupados. Resultado, nem sempre é muito fácil (para nós) perceber se será mais vantajoso partir ou ficar. “Porque eu só estou bem aonde eu não estou e só quero ir aonde não vou” é uma máxima que se parece aplicar...

Falando especificamente de piscos-de-peito-ruivo, essa querida passarada: eles migram sim senhor, só que migram mais as fêmeas do que os machos! Estes tendem a ficar confortavelmente em casa (Inglaterra, Escandinávia, Europa Central, por aí) e elas, ala que se faz tarde, para a península dos ibéricos e resto das zonas mediterrânicas. Espertas! Sol, praia, caipiroskas, espírito latino, Zezés Camarinhas versão avícola... Mas não só elas, os juvenis de ambos os sexos também são obrigados a vir. Chegam todos cá e o que fazem? Escolhem habitats, claro está, e começam à batatada para definir quem fica com que espaço. Ah e tal, essa pistácia ficou dentro do meu território, toma lá uma bicada no céu da boca e não me apareças mais à frente. Esse género de coisas. Depois do circo armado, alguns conseguem tornar-se don@as e senhor@s do seu hogar e outros, mais franganotes, são obrigados a partilhá-lo porque não se conseguem impôr.

O que eu queria saber:
1 - será que os donos dos territórios são mesmo mais “capazes” do que os que partilham espaços?
2 - os territórios são um recurso escasso? que proporção existe de donos e não-donos?
3 – os animais que escolhem passar o verão na mata em monsanto são fisicamente diferentes dos que decidem apanhar a brisa marítima na arrábida? onde se definem mais territórios individuais? qual será o melhor habitat e porquê?

Isto é +/- uma das partes do trabalho. A outra é, basicamente, perceber o que é que eles gostam mais de comer: querem bicharocos nojentos ou bagas gordinhas e reluzentes?

E assim se foi passando um ano...

Como é que uma coisa que até é simples e que proporcionou tão bons momentos de campo se revela agora um monstro no computador? Serão as quatro paredes que me fazem alergia e sopram uma leve (ou não tão leve) depressão? Não sei. Consola-me que, ao menos, os bichos são muitíssimo fotogénicos!

19/09/07

uma certa estranheza

São onze da noite cá em casa. A. está na sala, pernas estendidas em cima da mesinha e computador no colo. Fazendo coisas. No sofá do lado, Z. apoia também um computador nos joelhos e escreve vagarosamente numa folha digital. Espreito-os do hall, em silêncio, e faço rodar na mão os dois caramelos que fui buscar à cozinha. Percorro o corredor, passo pelo quarto de M. Ela senta-se à mesa, de costas para mim, fixando o seu próprio écrãn luminoso. Papéis espalhados. Das colunas solta-se a Bebe, em tom baixinho para não perturbar. Es que no hay respecto por la tierra que pisamos... La Tierra tiene febre, necesita medicina y un poquito de amor que le cure la penita que tiene... Abro a porta do meu quarto, deito-me na cama, suspiro, e agarro o computador. Lembro-me daquele teste psicotécnico que fiz no nono ano em que me mandavam desenhar a minha família. Sorrio ao lembrar-me que incluí peixes, tartarugas, provavelmente hamsters, tios, primos e avós e, às tantas, estando o desenho já tão povoado acrescentei o sol, as estrelas e a terra toda, numa de loucura. Que parvoíce! pensei no fim, mas entreguei-o assim mesmo. De qualquer modo nada daquilo tinha importância, o teste era uma mera formalidade. Mas agora, e voltando a este serão, quando desligo o computador às duas da manhã com a cabeça a latejar um pouco e os olhos pesados, quando ouço o mesmo passar-se no quarto de M. e o adivinho também a acontecer na divisão mais ao fundo, a que A. e Z. partilham, quando vejo todas essas imagens lado a lado, sincronizadas como se fizessem parte de um filme, assalta-me a sensação de que qualquer coisa se me escapou por entre os dedos.

11/09/07

mudando de assunto:

Em Setembro normalmente sou multada por falta de inspecção no carro. Coisas que acontecem! Volta não volta, lá vem um Setembro e com ele o já conhecido “encoste aí à frente que vai ser autoada”. Já nem tento o choradinho, não tenho pachorra para mais fitas. É que os bófias são irritantes o suficiente com os seus termos técnicos acabadinhos de sair do “manual do agente da autoridade moderno: use os seus 5 neurónios!” e com as letrinhas de quarta classe com que desenham, durante pelo menos trinta minutos, os malditos papéis com duplicado, triplicado, quadriplicado, eu sei lá! Muitas vezes já me obriguei a fazer exercícios de respiração e a imaginar que era um monge (uma monja?) budista no topo de uma montanha. Obriguei-me a sorrir o mais vomitante amarelo que consigo até que, aqui há uns tempos, percebi que até prefiro pagar a multa a ter que entrar em conversação com estas criaturas. Para quê sentir-me absoluta e totalmente estúpida? Não, esta gaja desiste do seu estatuto de gaja no que toca a fazer olhinhos e conversa tonta com a autoridade! Chega.
Ainda não fui multada este ano. Também ainda não fui à inspecção, mas enquanto andar a pé ninguém me pode fazer uma sinalefa para encostar mais à frente. Ando a pé e de metro e no carro da minha mãe e um dia destes até vou à inspecção com o meu boguinhas! Só para eles verem quem é @ boss...

10/09/07

é grave doutor?

A todos aqueles com dificuldades em respirar, tal a agonia: Priscila está já internada em instituição competente. O diagnóstico demorará cerca de uma semana (e o tratamento sabe-se lá!). No cenário mais positivo apenas terão que lhe remover o apêndice 50mm-f1.8 e o resto do organismo estará como novo. No outro cenário, aquele em que prefiro nem pensar, a infecção terá sido espalhada para outros orgãos e Priscila terá que ser submetida a mais intervenções. O apêndice, esse, não parece estar em grandes condições. Basta palpar e logo se sente a deformação. Uma semana de espera, vamos lá ver...

07/09/07

Priscila caiu!

Priscila, a Preciosa, caiu!!!

Foi só um descuido leve, um momento em que a larguei, arrumadinha dentro da sua bolsa, em cima da mesa, e ela decidiu dar um salto até ao chão. Caiu silenciosa, um quase nada. Ploff! E eu “anda cá marota, não faças asneiras”, sem me dar conta da pequena tragédia que se avizinhava. Quando percebi, por fim, que não focava, não disparava e não me deixava tirar a objectiva (que, por acaso, tem 2 dias!) até me deu uma tontura. Só não larguei a chorar porque a hora de ponta no metro não é o local mais propício a manifestações loucas de desespero.

Agora fiquei de caganeira. Sem dúvida do pânico que me assalta...

P.S. – o post nem sequer leva foto por motivos evidentes: luto fotográfico momentâneo. além do mais a Priscila acompanha-me no perfil

06/09/07

eu vos declaro...

um, dois, TRÊS!

casamentos no mesmo mês?

não é possível!

parece que é...

os primeiros dois já se digerem (e bem) há coisa de meio ano

do terceiro soube há bocado

“olá, tens planos para este sábado à tarde?”

literalmente.

razão tinha o Obelix, estes romanos são loucos!! :D

05/09/07

hoje é dia?

DE FESTA!!

Muitos parabéns à nossa sweet sweet Mónica, lusa em terras baixas, que se bate neste momento na mesma guerra sangrenta que moi même: a obtenção do grau de mestre (quem dera que fosse da culinária).
Espero que tenhas um dia super-hiper-mega-ri fixe!!! E, já agora, que me perdoes a veia floribelesca...

Mil beijocas!

04/09/07

mais questões de sexo...

Os Zo’e foram uma das últimas tribos índias a entrar em contacto com o dito homem branco: descobertos em 1975, só em 1989 saíram as primeiras imagens desta pequena população “intacta”. São os tais que se decoram, se é que se pode chamar assim, furando o lábio inferior e enfiando-lhe um cilindro de madeira. Embora nalguns sítios se diga que é um hábito imposto aos rapazes a partir dos dez anos de idade, isso não é verdade. Tanto homens como mulheres exibem o seu canudo no queixo com orgulho.


Aqui há uns dias, enfrentava eu a caixinha do diabo (vulgo televisão) no aconchego do lar quando me deparei com um documentário no canal Odisseia sobre este povo.

A atenção não era máxima, dado que o jantar de pão d’alho acabado de sair do forno, evidentemente, me motivava mais os neurónios do que um grupo de indios nús, de dentes podres, no meio da selva. No entanto, pelo meio dos encantos da manteiga derretida, saltou-me aos olhos uma imagem curiosa. Uma das raparigas índias, que já tinha sido apresentada como mulher de um tal homem, deitava-se agora muito regalada na cama de rede de outro, enquanto o locutor explicava que os dois partilhavam a mesma mulher. Partilhavam! Agucei imediatamente o ouvido para me poder indignar à grande com tão vergonhoso sistema (como é que se pode encarar as mulheres como um bem a partilhar?).
E o senhor passava a explicar: esta mulher de dezassete anos, casada com o primeiro, tinha sido emprestada ao segundo para o ajudar nos trabalhos do campo. É que os dois homens eram amigalhaços do peito. Segundo um dos índios mais velhos, um homem sem mulher é muito pouco, fica preguiçoso sem as obrigações impostas pela família e apenas deambula tristemente. Então o amigo número um, compadecido do amigo número dois, emprestou-lhe a sua própria fêmea. Com o passar do tempo e a interacção diária, a mulher e o amigo número dois acabaram por se apaixonar, levando a que aquilo que era uma situação temporária se transformasse numa “partilha” assumida. Sem pruridos por parte de qualquer um dos três. Impressionante, não?


Uma relação deste tipo, na nossa sociedade actual, podia ser designada como “poliamorosa”. Os poliamorosos são pessoas que defendem que ser poligâmico é tão válido como ser monogâmico e que não deve haver pressão em nenhum dos sentidos. Ouvi uma entrevista do Alvim no seu programa "Prova Oral" a algumas pessoas que praticam este amor livre e desembaraçado e não é que me pareciam bem felizes todos eles? Regra geral mantêm relações a que chamam “primárias” com um ou dois parceiros (é com essa(s) pessoa(s) que normalmente vivem) e, na categoria dos amigos, as coisas às vezes extravazam para o sexo. No big deal, até porque falam com os primários sobre tudo e, pelo que dizem, isso muitas vezes ajuda a sua própria vida sexual. Pergunto-me só como farão para contornar o ciúme...

Há pessoas que vivem assim. Talvez sejam mais do que pensamos.

A sermos totalmente honestos, a monogamia não pode ser dada como um comportamento típico da nossa espécie. Antes, ela é socialmente imposta desde há muito e, como aponta Kinsey (1948) no seu famosíssimo “Sexual behavior in the human male”, ao longo da história, a maior parte das civilizações humanas regulamentou fortemente as relações extraconjugais. Se o fez é porque elas têm alguma tendência a surgir. Digo eu. Neste mesmo estudo, com uma amostra de cerca de 300 indivíduos, Kinsey e os seus colaboradores verificaram que entre 27 e 37 por cento dos homens já tinha sido infiel à sua mulher pelo menos uma vez. Quanto aos números relativos à infidelidade feminina não posso informar porque se trata de um volume separado (era uma época de calhamaços!), que não tenho. Sei, no entanto, que esse tal “Sexual behavior in the human female” caiu que nem uma bomba no seio do moralismo americano do pós-guerra. Aliás, quem viu o filme “Relatório Kinsey” já sabe.


Mas voltando ao busilis... O que me motiva a analisar estas questões é a procura de uma explicação “natural” para aquilo que fazemos. E no “natural” não incluo apenas o fisiológico como também o social que, sem dúvida, tem tanto ou mais peso que o resto! É natural sermos sociais e, como tal, existe em nós um instinto básico de integração e um sentido de comunidade que não há que descartar em situação alguma. Portanto não se decide de ânimo leve “olha, agora vou ser polígama” e está tudo bem. Só que trazer luz ao assunto, fazer comparações, estudar comportamentos, pode ir ajudando a que nasçam novas ideias em novas cabeças. Não é?

Esta semana o Courrier Internacional também decidiu falar de sexo - mais especificamente sobre a relação do sexo com a Igreja. Ainda só li por alto, mas interessou-me a seguinte observação do jornalista Jean-Claude Guillebaud, da revista “La Vie”:
“Nenhum grupo humano se pode perpetuar sem um mínimo de interdições sexuais, por exemplo, a violência sobre crianças, o incesto, a violação, etc. Essa necessidade fundadora não tem essência religiosa, mas antropológica”.
Fez-me pensar que talvez a vantagem de viver em sociedade e partilhar uma conduta de comportamento (que se transmite culturalmente) seja tão poderosa que se sobrepõe aos sistemas que adoptamos em si mesmos. Ou seja, que diferentes sistemas podem ser igualmente vantajosos, consoante o ambiente social em que se vive, tornando assim complicado o estabelecimento de uma regra geral.

Lá no alto dos Himalaias, penso que no Nepal, as mulheres do povo Nyinba casam-se com vários homens. Estes são quase sempre irmãos entre si e ocupam com ela uma casa comum. Quando nasce um filho não se sabe de quem é, mas ninguém se parece importar com isso. E porquê? Em grande parte, provavelmente, porque o modo como somos educados nos molda muito bem as ideias. Mas também porque, arrisco-me a sugerir, se tratam de homens que são irmãos e, logo, mesmo que gastem tempo e energia a tratar de uma criança que não é sua filha, ela é pelo menos sua sobrinha. 25% da informação genética está lá. Para além disso é gente muito pobre que precisa de concentrar na família a pouca riqueza que tem.
Um sistema poligínico (um homem com várias mulheres) é mais frequentemente adoptado em culturas em que os homens têm mais poder e riqueza, como, por exemplo, na islâmica. Também os mormons têm duas mulheres por homem, embora aí se viva tudo condicionado por um pavor escatológico. É que se não o fizerem, o Criador amaldiçoá-los-á para sempre, como fazia com os desgraçados dos medievais!

Para tudo isto me parece interessante olhar sob diferentes perspectivas. Afinal o que é que somos? O que está certo, o que está errado?
Quanto a nós que aqui estamos em frente a um computador, não sei bem para onde vamos, mas sugiro tolerância. Sempre e em todos os sentidos, desde que não nos tratem mal (e mesmo nesses casos podemos, talvez, pensar duas vezes...). É que só nos enriquece.

Fiquem bem! :)