(ouvi, pois: Cara Valente e Tá perdoado, por exemplo)

Eu, da Elis, julgava só conhecer o nome. Por “intermédio” da filha, comecei a procurar música da senhora – já agora para perceber what the fuss is about. De início reagi mal ao metálico que se lhe sente na voz. Desconfortava-me. Mas fui ouvindo mais, um pouco mais. E fui descobrindo uma data de músicas que, não só reconhecia, como sabia cantar às partes - resultado de uma infância em que a (única) novela do dia era brasileira e ritualizada. E, provavelmente por causa dessa familiaridade precoce, comecei a ouvir Elis com menos reservas. O desconforto mantém-se (pode tornar-se ele um vício?) mas deixo que o faça.
Não sei nada de música, mesmo. Mas pasmo com o modo como dela brotava uma voz límpida, cheia de garra, leve e divertida, forte, tudo ao mesmo tempo. É impressionante.
(a que deixo em repeat: O bêbado e o equilibrista)
Daí que, agora, gostava que também Elis viesse ao Coliseu…

1 comentário:
bolas, o meu dinheiro não chega para tudo. O Alive sao 45 euros:( Maria Rita fica para a proxima .
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